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Implantação de um cafezal

O cafeeiro é uma planta perene de clima tropical. Pertence a família das Rubiaceas e ao gênero Coffea que reúne diversas espécies. A Coffea arabica e Coffea canephora (robusta) são as de maior interesse econômico, constituindo respectivamente, 70% e 30% da produção mundial. O Brasil é o maior produtor e exportador de café e o segundo maior consumidor após os EUA. A Bahia está entre os principais estados produtores de café no Brasil, ocupando a quinta posição com 1,2 milhão de sacas. Destas, 80% são de café arabica e o restante do robusta cv. Conilon.  CLIMA E SOLO Exigências climáticas: café arábica – altitude entre 450 a 800 m, temperatura de 18º a 22º C; café robusta – temperatura de 22º a 26º C, altitude de até 450 m. Precipitação anual de 600 a 1500 mm são suficientes para a cultura desde que bem distribuídas. Solo: deve ter profundidade mínima de 1 m, não ser pedregoso ou excessivamente arenoso, de preferência fértil e de boa drenagem. Áreas de baixada são ináptas ao plantio mesmo

Importância da polinização para a produção agrícola

  Os  polinizadores  são responsáveis pela transferência de grãos de  pólen  entre diferentes estruturas das flores, o que resulta na formação de frutos e sementes. Esse processo, conhecido como  polinização , é muito importante para a reprodução das plantas, influenciando diretamente na produção agrícola. Os polinizadores são indispensáveis na agricultura porque exercem papel central na produção de alimentos, na conservação da biodiversidade e contribuem para o PIB de países que são grandes produtores agrícolas. De acordo com o Relatório Temático sobre Polinização, Polinizadores e Produção de Alimentos no Brasil,, estima-se que a contribuição dos polinizadores para a agricultura brasileira tenha sido de R$ 43 bilhões em 2018. Esse valor refere-se ao montante que os agricultores teriam de gastar caso não houvesse polinizadores. Como é feita a polinização? Polinização é o processo de transferência de células reprodutivas masculinas para o receptor feminino da flor. Essa transferência

Consultor Agrícola - Dicas para uma boa consultoria

Todos os envolvidos com o agro conhecem a figura do consultor agrícola. Essa profissão encurta as distâncias entre o conhecimento e o produtor, trazendo inovação ao campo e possibilitando que a produção agrícola siga sempre avançando. Muitas vezes fica difícil competir com alguém com maior experiência e já estabelecido como consultor.  Mas o mercado está cada vez mais competitivo e com profissionais capacitados. É imprescindível ter um diferencial em seus serviços a fim de melhorar e expandir sua consultoria. Dicas para melhorar seus serviços e expandir sua consultoria agrícola 1. Organização é tudo para o consultor agrícola  Você deve encarar a sua consultoria como uma empresa. Para isso, a organização é fundamental! Muitas vezes, o que define o sucesso financeiro de uma empresa é o controle refinado de todas as suas atividades, despesas e receitas. Para um consultor agrícola não é diferente.  Ou pelo menos não deveria ser… Afinal, se você não sabe quanto gasta ou quanto ganha, pode s

Métodos de controle de plantas daninhas

Existem diversas alternativas para fazer o controle de plantas daninhas. Mas não podemos pensar em controlar as invasoras com medidas isoladas.  O uso de herbicidas, uma das opções, deve ser feito com cautela pois eles podem selecionar plantas resistentes. Da rotação de cultura à limpeza de máquinas, os métodos de controle são variados e podem ser feitos de diversas formas. Confira alguns desses métodos:   1. Controle Preventivo Adotar algumas ações podem reduzir o aparecimento de plantas daninhas na lavoura. São medidas que estão ao alcance do produtor, como a limpeza rigorosa de implementos e maquinário e uso de sementes certificadas. Essas práticas previnem a entrada de sementes de plantas daninhas no campo de cultivo e impedem que se proliferem. 2. Controle Cultural O controle cultural consiste na: Escolha de espécies adaptadas à região de plantio Escolha da época de plantio Densidade e no espaçamento entre as plantas Rotação de cultura. Dentre essas associações de estratégias, tem

Principais raças de bovinos de leite e suas características

Na pecuária leiteira, o patrimônio genético do rebanho influencia fortemente os rumos do negócio. Assim, para garantir a eficiência produtiva e a qualidade do leite , o produtor precisa conhecer as raças de bovinos de leite antes de fazer a sua escolha. Entretanto, essa decisão também passa por outros fatores que não podem ser ignorados. Por exemplo, um dos pontos que mais deve pesar nessa balança é o tipo de sistema de produção que será adotado na fazenda — se intensivo, extensivo ou outros. Isso porque, dependendo do que você espera para o seu negócio e das condições da sua região, uma raça rústica é mais indicada, em vez de uma que produza um grande volume de leite.  Baseado nisto estas são as principais raças de bovinos de leite mais utilizadas no país e suas características: 1. Raça Holandesa A raça Holandesa é, de longe, a mais difundida no setor leiteiro, dada sua notória capacidade de produzir leite: 6 a 10 mil kg em média, em 305 dias de lactação. Tem origem nos Países Baixos

FITOPATOLOGIA NO BRASIL

  FITOPATOLOGIA NO BRASIL Segundo GALLI e CARVALHO (1968), não se pode traçar um bom histórico da fitopatologia no Brasil pois são poucas informações escritas. Em uma revisão sobre o assunto COSTA (1975), cita Arséne Puthemans como um dos primeiros fitopatologistas do Brasil e menciona como trabalho pioneiro o do alemão Draenert sobre o relato de uma bacteriose em cana-de-açucar na Bahia em 1869.  A história inicial desta ciência no Brasil está ligada em sua maior parte a cientistas estrangeiros que vieram ao país e estudaram problemas especiais de patologia relacionados com as plantas que no século XVIII e início do passado eram de importância para a agricultura como a cana-de-açucar, cafeeiro, videira, batata, coqueiro. Os pesquisadores trabalhavam geralmente associados a museus ou jardins botânicos, ou ensinavam esta disciplina nas escolas de agronomia do país.  Para a formação da Fitopatologia no Brasil, primeiramente contribuíram os estrangeiros ou nacionais cuja formação derivava

Correção do solo? Como? Quando?

A maioria dos solos do Paraná são ácidos, ou seja, apresentam grande concentração de íons hidrogênio e/ou alumínio no solo. A acidez dos solos promove o aparecimento de elementos tóxicos para as plantas (Al) além de causar a diminuição da disponibilidade de nutrientes para as mesmas. As consequências são os prejuízos causados pelo baixo rendimento produtivo das culturas. Portanto, a correção da acidez do solo (calagem) é considerada como uma das práticas que mais contribui para o aumento da eficiência dos adubos e consequentemente, da produtividade e da rentabilidade agropecuária. BENEFÍCIOS DA CORREÇÃO DA ACIDEZ DO SOLO A correção adequada da acidez do solo é uma das práticas que mais benefícios traz ao agricultor, sendo uma combinação favorável de vários efeitos dentre os quais mencionam-se os seguintes: • eleva o pH do solo (reduzindo a acidez); • fornece cálcio e magnésio como nutrientes; • diminui ou elimina os efeitos tóxicos do alumínio (Al); • diminui a "fixação" de f

A importância da correção do solo

  A correção de solo tem como objetivo principal estabelecer o equilíbrio entre cátions e íons no solo para que as plantas se desenvolvam de forma saudável evitando a presença de pragas e doenças e assim aumentar a produtividade do plantio. Por questões geológicas, os solos brasileiros tendem a ser mais ácidos, ou seja, apresentam maior quantidade de íons, principalmente o hidrogênio (H), que nem sempre são ideais para o desenvolvimento de uma determinada cultura, como a do mogno africano. Processos climáticos ou até mesmo químicos podem alterar a configuração dos nutrientes presentes na terra. Para identificar o grau de equilíbrio entre eles é recomendado analisar o solo para avaliação da sua fertilidade. Por meio da análise de solo pode-se saber como está a saúde da terra. Para isso é preciso coletar uma amostra de solo que deverá ser enviada a um laboratório especializado, o qual irá identificar os nutrientes presentes nela. A partir dos resultados dessa análise, é possível montar u

Principais tipos de irrigação: Vantagens e Desvantagens

  A   irrigação   é uma técnica que tem como objetivo   suprir as necessidades hídricas   de uma área plantada em decorrência à  baixa disponibilidade hídrica   ou a má distribuição das   chuvas . Os principais   tipos de irrigação   utilizados atualmente são a   superficial, a localizada e a aspersão. Irrigação superficial Neste tipo a água é conduzida para o ponto de  infiltração  diretamente pela  superfície do solo . Os sistemas de irrigação mais comuns para esse tipo são as irrigações por  inundações  e as irrigações por  sulcos . Esse tipo de irrigação é bastante utilizado no sul do Brasil e na produção de arroz. Irrigação por inundação. Vantagens: Baixo custo  de implantação,  energia  e  manutenção ; Favorece o aumento da  fotossíntese  nas folhas mais baixas, devido ao reflexo da luz na água; O  vento  não limita a irrigação; Promove a fixação do  nitrogênio  atmosférico, em decorrência ao favorecimento do crescimento de  algas verde-azuis. Desvantagens: Água parada pode preju