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Fitopatologia

FITOPATOLOGIA NO BRASIL Segundo GALLI e CARVALHO (1968), não se pode traçar um bom histórico da fitopatologia no Brasil pois são poucas informações escritas. Em uma revisão sobre o assunto COSTA (1975), cita Arséne Puthemans como um dos primeiros fitopatologistas do Brasil e menciona como trabalho pioneiro o do alemão Draenert sobre o relato de uma bacteriose em cana-de-açucar na Bahia em 1869.  A história inicial desta ciência no Brasil está ligada em sua maior parte a cientistas estrangeiros que vieram ao país e estudaram problemas especiais de patologia relacionados com as plantas que no século XVIII e início do passado eram de importância para a agricultura como a cana-de-açucar, cafeeiro, videira, batata, coqueiro. Os pesquisadores trabalhavam geralmente associados a museus ou jardins botânicos, ou ensinavam esta disciplina nas escolas de agronomia do país.  Para a formação da Fitopatologia no Brasil, primeiramente contribuíram os estrangeiros ou nacionais cuja formação derivava d

Fertilidade do solo e nutrientes: conheça a importância

Fertilidade é a capacidade do solo de ceder nutrientes para as plantas. A fertilidade do solo pode ser dividida em quatro tipos: a) Fertilidade Natural: É a fertilidade decorrente do processo de formação do solo: material de origem + ambiente + organismos + tempo. Fertilidade de um solo nunca trabalhado. b) Fertilidade Atual: É a fertilidade do solo após a ação antrópica (do homem). Fertilidade após práticas de manejo que visam fornecer nutrientes para as culturas por meio de correção e adubação mineral ou orgânica. c) Fertilidade Potencial: É a que pode se manifestar a partir de determinadas condições. Nesse caso, alguma característica do solo pode estar limitando a real capacidade do solo em ceder nutrientes para as plantas. Ex.: Solos ácidos. d) Fertilidade Operacional: É a fertilidade estimada a partir da determinação dos teores de nutrientes no solo por determinados extratores químicos. Nem sempre a fertilidade operacional é exatamente a fertilidade natural ou a atual do solo. Ela

Piores plantas daninhas existentes no Brasil

As piores plantas daninhas, que invadem cultivos e pastagens, são a buva, o capim amargoso, o caruru, o guanxuma e o tiririca Em países ao redor do mundo, são centenas de  espécies distintas de plantas daninhas  já catalogadas. No Brasil, as 5 piores plantas daninhas, que invadem cultivos e pastagens em todo o país são a buva, o capim amargoso, o caruru, o guanxuma e o tiririca. A seguir, veremos sobre cada uma delas com mais detalhes. 1.  Buva ( Conyza spp. ) São duas as espécies de buva mais comuns. Uma originada da América do Norte ( Conyza canadenses ) e outra, da América do Sul ( Conyza bonariensis ). Esta última alcança até 1,2 m de altura e apresenta folhas lisas ou dentilhadas. Enquanto a primeira chega a 1,5 m de altura e apresenta folhas com margens serrilhadas. Ambas disseminam-se pela ação do vento a longas distâncias e em áreas extensas. Tanto a  canadenses  como a  bonariensis  são plantas daninhas anuais, constituídas de ramos plenos de folhas. Os alvos preferidos da buv

Controle de Plantas Daninhas

O controle de plantas daninhas é uma prática de grande importância para a obtenção de bons resultados na lavoura de soja. Planta daninha é qualquer ser vegetal que cresce onde não é desejado. Estas invasoras constituem um grande problema porque competem pela luz solar, pela água e pelos nutrientes, podendo, a depender do nível de infestação e da espécie, dificultar a operação de colheita e comprometer a qualidade do grão. O Engenheiro Agrônomo Tiago Rafael Seibel comenta a importância do controle adequado destas plantas indesejadas. “Controlar as plantas daninhas significa reduzir a infestação utilizando práticas culturais que mais se adaptem às condições da propriedade e que sejam viáveis economicamente, não onerando os custos de produção”. As principais plantas daninhas encontradas na região de abrangência da Cotrisoja são a leiteira, picão preto, saco-de-padre, guanxuma, corda-de-viola e a buva. Com o passar dos anos, a buva, atualmente apontada como a principal inimiga da cultura d

Princípios e cuidados da adubação foliar

Adubação foliar é um tipo de manejo utilizado que oferece nutrientes minerais via as folhas das plantas. Assim como todos os seres vivos, as plantas também precisam se alimentar e, no caso delas, o alimento é ofertado por meio da adubação. Adubar nada mais é do que repor nutrientes minerais que são necessários para o crescimento e desenvolvimento das plantas. Durante o ciclo da cultura, o manejo da adubação (ou fertilização) ocorre de diferentes maneiras. Pode-se citar, por exemplo, a adubação de plantio, que é realizada no sulco ou cova de plantio. A adubação de cobertura, que é feita após o início do desenvolvimento das plantas e pode se estender por um maior período. E a adubação foliar, que é realizada em momentos críticos do ciclo produtivo. A adubação foliar é utilizada como complemento da adubação via solo, de forma rápida e eficiente. Atualmente, a prática está no planejamento e manejo da produção de praticamente todas as espécies cultivadas. Com o alto potencial produtivo das

Evitando perdas na segunda safra

A análise correta do terreno e o uso de produtos de qualidade e na quantidade necessária são ações consideradas fundamentais para o bom desempenho da safra. Além disso, a implantação de tecnologias e o plantio consorciado colaboram para a preservação do solo. De acordo com o pesquisador Enio Fraga da Silva, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária unidade Solos (Embrapa Solos), os cuidados com o solo devem começar antes mesmo do plantio da primeira safra, principalmente, pelo intervalo entre os ciclos produtivos ser muito curto. Em Minas Gerais, muitos produtores optam por plantar a soja na primeira safra e o milho na segunda. Também são opções para o segundo ciclo sorgo, feijão e trigo, por exemplo. “Entre a primeira e a segunda safra, o agricultor tem muito pouco tempo para tomar a decisão. O ideal é que ele tenha feito um planejamento e que a primeira safra tenha sido implantada de forma adequada, utilizando técnicas de conservação do solo, correção e adubação adequados para o

Principais tipos de irrigação e suas características

A irrigação é uma técnica criada para suprir a necessidade de água nos procedimentos agrícolas, permitindo que haja plantações até mesmo em ambientes considerados hostis. Antes de ser criada, os cultivos eram totalmente dependentes da água oferecida pela natureza por meio de chuva e da presença de rios e lagos. As técnicas de irrigação acompanharam os avanços tecnológicos agrícolas, que foram aprimorando ainda mais os métodos de plantio e a capacidade de geração de produtos em maior quantidade e qualidade. Como surgiu a irrigação Embora as técnicas de irrigação estejam cada vez mais elaboradas, seu surgimento data de 5 mil anos atrás, nas plantações as margens do Rio Nilo. O Faraó egípcio Ramsés III se preocupou com a distribuição das águas para que elas chegassem até as regiões agrícolas, construindo canais que pudesse redirecioná-las. Até o século XXI, as terras eram consideradas infinitas para a agricultura e pouco se investiu em métodos de seu aproveitamento. Após esse período, pes

Como planejar o Manejo Integrado de Pragas?

Para evitar danos econômicos é fundamental traçar as estratégias para a próxima safra Manejar as pragas para que fiquem abaixo do dano econômico é um dos grandes desafios para os produtores. Em uma live promovida pelo sistema Faeg, Marcelo Mueller de Freitas, engenheiro agrônomo e doutor em entomologia agrícola e Estevão Rodrigues, engenheiro agrônomo e mestre em produção vegetal analisaram o que dá para tirar de lições na safra 19/20 e como projetar a próxima. Vários fatores interferem na incidência de pragas. Um deles é o cultivo intensivo que favorece o grande número de espécies e a sobrevivência delas nas culturas. No plantio direto também há benefícios para algumas pragas. Aliado a isso a utilização de novas tecnologias como as transgênicas e resistentes a herbicidas alteram as pragas em meio às condições ambientais favoráveis (inverno não rigoroso). Os cultivos sucessivos sem pousio no mesmo ano-safra e com a sobreposição de culturas faz com que muitas pragas consigam mais alimen