FORMAS PARA COMBATER AS DOENÇAS DO SOLO
O solo é um dos componentes principais para a agricultura. Ele é a base de todo o trabalho e, por isso, é primordial que receba total dedicação e cuidado. Afinal, a qualidade do solo impacta diretamente no resultado da colheita.
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A contaminação do solo é causada por pragas agrícolas (ervas daninhas, lagartas, percevejo etc) ou por alguma alteração do ambiente por parte do ser humano. Esse é um problema que afeta não somente os produtores rurais e suas plantações, como também os moradores da área urbana que dependem da agricultura familiar.
As doenças do solo surgem por diversos motivos:
- esgoto e resíduos radioativos;
- vazamento de petróleo e derivados;
- lagoas de tratamento de materiais rejeitos por indústrias;
- tanques de gasolina enterrados embaixo dos postos de abastecimento;
- restos de materiais de atividades mineradoras;
- resíduos urbanos e uso exagerado de defensivos agrícolas;
- chuva ácida;
- queimadas e mineração;
- perfuração incorreta do solo etc.
É de se preocupar quando materiais contaminantes conseguem atingir o lençol freático, pois eles começam a acompanhar o fluxo de água subterrânea.
Com isso, toxinas são levadas para todos os lugares possíveis e se distante da sua fonte, torna difícil o diagnóstico da área contaminada e, consequentemente, a remediação.
As substâncias que poluem o solo, e, direta e indiretamente, a água e o ar, mais comuns são: metais pesados como chumbo, cromo, arsênio, cádmio e mercúrio; pesticidas; solventes e hidrocarbonetos de petróleo.
Conheça as principais doenças do solo
Para compreender melhor como as doenças atuam, vamos dividi-las em dois grupos: as doenças fúngicas e as pragas.
Pragas do solo
Neste grupo, os causadores das doenças são insetos – seja na fase prematura em que ainda são larvas, seja na fase adulta.
Broca-do-café (Hypothenemus hampei)
A broca-do-café é muito prejudicial à plantação de café, pois ele ataca os frutos independente do seu estágio de maturação, desde sua fase de chumbinho (frutos verdes pequenos) até que estejam maduros (cerejas) ou secos.
Após a fêmea abrir um pequeno orifício na planta e colocar seus ovos, as larvas surgem e destroem a semente.
Como consequência, a planta perde peso e seus grãos ficam furados, o que faz com que o café perca o seu valor no mercado.
Lagarta-elasmo ou broca do colo (Elasmopalpus lignosellus)
A lagarta-elasmo é caracterizada por formar um abrigo composto de partículas do solo, detritos e seda. Seu ciclo de vida tem duração média de 42 dias e, quando se torna adulto, deposita seus ovos no solo, sobre a planta ou em restos vegetais.
As larvas desta praga atacam o colo das plantações de feijão, milho, trigo, arroz, soja e amendoim, impedindo o crescimento da lavoura.
A infestação da lagarta-elasmo é mais comum em solos arenosos e em períodos de estiagem. Segundo pesquisadores da Fundação MS, a lagarta penetra a planta na altura do colo e cava um buraco, onde é instalado seu abrigo para sua fase de pupa. É neste momento que as plantas murcham e morrem.
Quando a infestação é grande, é recomendado aplicar defensivos agrícolas nas sementes. Em época de seca, a aplicação pode ser feita na área de plantio.
Coró da soja (Phyllophaga cuyabana)
Conhecido também como larva de besouro, o coró da soja vive no solo e se alimenta de raízes de diversos tipos de lavouras, como morango, soja, milho, feijão etc.
Sua remoção deve ser feita assim que identificada, pois ao se espalhar, é muito difícil de ser controlada, mesmo com a utilização de defensivos agrícolas. O resultado da ação dessa praga é o não desenvolvimento da plantação e comprometimento da produtividade da lavoura.
Tamanduá-da-soja (Sternechus subsignatus)
Também conhecido como bicudo-da-soja, esse inseto é um besouro que, na fase adulta, sai do solo entre os meses de novembro e dezembro para se alimentar e se desenvolver antes de começar a voar. Por conta da capacidade de se locomover, ele consegue se espalhar rapidamente nas áreas de plantio.
Os tamanduás-de-soja se desenvolvem dentro do caule da planta (os ovos são introduzidos na planta através de um pequeno furo que as fêmeas fazem). No mês de março, eles descem para o solo e ficam no casulo até outubro, que é quando começa a fase de pupa.
Após 4 semanas, o inseto completa seu ciclo e entra na fase adulta, emergindo do solo. Pelo fato das plantas serem perfuradas, elas ficam frágeis, quebrando em qualquer ocorrência de vento ou chuva.
Doenças fúngicas
Os fungos, também causadores das doenças do solo, por serem muitas vezes organismos microscópicos e parasitas, eles se hospedam nas plantas e animais para se alimentar.
Tombamento (Rhizoctonia solani)
Este fungo apodrece as raízes ainda no início do crescimento da planta, a exemplo da soja, amendoim, algodão e milho. Por conta disso, a formação da planta é prejudicada, sofrendo necrose no tecido vascular, o que impede o fluxo da seiva e altera a pigmentação das folhas.
Antracnose (Colletotrichum dematium var. truncata)
Seu principal alvo é a lavoura de soja. O fungo permanece no solo, levando ao óbito as plantas mais novas. A ação da praga faz com que as vagens da soja escureçam e se retorçam. Como consequência, elas caem no solo e reduzem consideravelmente seu número.
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