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Evitando perdas na segunda safra

A análise correta do terreno e o uso de produtos de qualidade e na quantidade necessária são ações consideradas fundamentais para o bom desempenho da safra. Além disso, a implantação de tecnologias e o plantio consorciado colaboram para a preservação do solo. De acordo com o pesquisador Enio Fraga da Silva, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária unidade Solos (Embrapa Solos), os cuidados com o solo devem começar antes mesmo do plantio da primeira safra, principalmente, pelo intervalo entre os ciclos produtivos ser muito curto. Em Minas Gerais, muitos produtores optam por plantar a soja na primeira safra e o milho na segunda. Também são opções para o segundo ciclo sorgo, feijão e trigo, por exemplo. “Entre a primeira e a segunda safra, o agricultor tem muito pouco tempo para tomar a decisão. O ideal é que ele tenha feito um planejamento e que a primeira safra tenha sido implantada de forma adequada, utilizando técnicas de conservação do solo, correção e adubação adequados para o

Principais tipos de irrigação e suas características

A irrigação é uma técnica criada para suprir a necessidade de água nos procedimentos agrícolas, permitindo que haja plantações até mesmo em ambientes considerados hostis. Antes de ser criada, os cultivos eram totalmente dependentes da água oferecida pela natureza por meio de chuva e da presença de rios e lagos. As técnicas de irrigação acompanharam os avanços tecnológicos agrícolas, que foram aprimorando ainda mais os métodos de plantio e a capacidade de geração de produtos em maior quantidade e qualidade. Como surgiu a irrigação Embora as técnicas de irrigação estejam cada vez mais elaboradas, seu surgimento data de 5 mil anos atrás, nas plantações as margens do Rio Nilo. O Faraó egípcio Ramsés III se preocupou com a distribuição das águas para que elas chegassem até as regiões agrícolas, construindo canais que pudesse redirecioná-las. Até o século XXI, as terras eram consideradas infinitas para a agricultura e pouco se investiu em métodos de seu aproveitamento. Após esse período, pes

Como planejar o Manejo Integrado de Pragas?

Para evitar danos econômicos é fundamental traçar as estratégias para a próxima safra Manejar as pragas para que fiquem abaixo do dano econômico é um dos grandes desafios para os produtores. Em uma live promovida pelo sistema Faeg, Marcelo Mueller de Freitas, engenheiro agrônomo e doutor em entomologia agrícola e Estevão Rodrigues, engenheiro agrônomo e mestre em produção vegetal analisaram o que dá para tirar de lições na safra 19/20 e como projetar a próxima. Vários fatores interferem na incidência de pragas. Um deles é o cultivo intensivo que favorece o grande número de espécies e a sobrevivência delas nas culturas. No plantio direto também há benefícios para algumas pragas. Aliado a isso a utilização de novas tecnologias como as transgênicas e resistentes a herbicidas alteram as pragas em meio às condições ambientais favoráveis (inverno não rigoroso). Os cultivos sucessivos sem pousio no mesmo ano-safra e com a sobreposição de culturas faz com que muitas pragas consigam mais alimen

Doenças no solo

A murcha de Fusarium, ou fusariose, causada pelo fungo  Fusarium oxysporum  f.sp. vasinfectum ocorre no nordeste brasileiro desde 1935,e em São Paulo desde 1957/58, disseminando-se para outros estados. As variedades plantadas na época eram suscetíveis à doença, o que gerou a necessidade de obtenção de variedades resistentes, pois é esta a única medida de controle economicamente viável. Os sintomas da doença são variáveis, dependendo do grau de resistência da variedade e das condições ambientais. Plantas afetadas são menores, com folhas e capulhos menores. Os sintomas se iniciam pelas folhas basais, que amarelecem, secam e caem. Murcha das folhas e morte prematura das plantas ocorre em variedades suscetíveis. Cortando-se o caule ou raiz transversalmente, pode-se notar o escurecimento dos feixes vasculares. Ocorre obstrução dos vasos pela formação de estruturas de barreira pela planta (que tenta se defender do fungo) e presença de micélio e esporos do próprio patógeno, resultando em resi

PLANTAS TRANSGÊNICAS

 Foto: André L.S. Lacerda 1. INTRODUÇÃO Nos últimos vinte e cinco anos, descobertas científicas que ocorreram principalmente nas áreas de biologia celular e molecular, combinadas com avanços nas áreas de química e microeletrônica produziram novas tecnologias que, já na década de oitenta, modificaram todos os setores tecnológicos e industriais relacionados com a biologia, entre os quais, a agricultura. Pela tecnologia do DNA recombinante, genes de praticamente qualquer organismo, podem ser isolados, caracterizados, modificados e transferidos para qualquer outro organismo onde, sob o comando de promotores adequados, se expressam em quantidades desejadas em células e tecidos específicos, sob preciso controle temporal. Foram, assim, eliminadas as barreiras biológicas que isolaram os genomas, como conseqüência de milhões de anos de evolução. A transformação genética de vegetais permite a introdução de genes específicos no genoma de cultivares comerciais. Esta tecnologia vem auxiliar os prog