O solo é a base de toda produção agrícola, e o pH é o termômetro que mede sua saúde. Ele indica o nível de acidez ou alcalinidade em uma escala de 0 a 14, sendo que, para a maioria das culturas, o ideal está entre 6 e 7.
Mas atenção: quando o pH cai abaixo de 5,5, os problemas aparecem. Em solos ácidos, nutrientes essenciais como fósforo e potássio ficam indisponíveis para as plantas, podendo reduzir o rendimento da lavoura em até 30%. Isso significa menos produtividade e, consequentemente, menos lucro no bolso do produtor.
Como medir o pH do solo?
Hoje em dia é simples e rápido monitorar o pH da terra. O produtor pode utilizar:
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Medidores portáteis digitais, que oferecem precisão e agilidade.
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Kits de teste com indicadores químicos, que são práticos e acessíveis para uso direto no campo.
Fazer esse acompanhamento evita surpresas na hora da colheita e permite agir a tempo para corrigir o problema.
A correção: o poder do calcário
A solução mais utilizada é a calagem, com aplicação de calcário dolomítico. Esse corretivo neutraliza a acidez e, além disso, fornece cálcio e magnésio, elementos fundamentais para o equilíbrio nutricional do solo.
Monitoramento constante é a chave
Não basta corrigir uma vez e esquecer. O ideal é realizar o monitoramento do pH do solo a cada 6 meses, garantindo que o ambiente continue saudável e favorável ao desenvolvimento das plantas.
Um exemplo prático vem de um produtor de soja no Mato Grosso, que relatou um aumento de 20% na produtividade após adotar o monitoramento regular e aplicar correções de acordo com os resultados.
👉 Conclusão: Um pH equilibrado é sinônimo de mais produtividade, mais qualidade e mais lucro. O solo dá sinais quando precisa de ajuda – e o produtor que escuta esses sinais sai na frente.
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