Como já foi dito, diversos produtores agrícolas ainda não dão a real importância para a análise. Em muitos casos, a completa análise deste solo somente é realizada quando ele está saturado e a produtividade da lavoura já diminuiu de forma considerável.
Devido ao descuido por anos, quando o produtor decidir fazer a correção do solo, seu investimento será elevado. Sem sombra de dúvidas, isso trará um custo adicional que nunca é esperado.
Para resolver este problema, Tiritan recomenda que a frequência da análise do solo seja anual. Assim, caso haja a necessidade, as correções podem ser prontamente realizadas para a próxima safra.
Como dica, é muito importante que o produtor tenha guardado todas as análises do solo da sua propriedade para, assim, poder realizar a comparação entre elas e observar se a estratégia de correção está surtindo efeito.
“Meu solo é o melhor da região, não preciso analisá-lo todo ano!”
No ambiente rural é bastante comum ouvir frases assim. Devido ao custo das análises, dificuldade de mão de obra, “falta de tempo”, tamanho da área e a “experiência” do produtor, na prática, o solo não é avaliado anualmente. E isso pode ser um problema.
A frequência tende a diminuir a medida em que o produtor “melhora” sua capacidade de visualizar, analisar e interpretar o sistema Solo/Planta e a atmosfera que integra o ambiente da propriedade. “Sei a capacidade do meu solo!”, “Sei o que meu solo pode oferecer”, é o que dizem.
Contudo, após a contabilidade da colheita, o experiente produtor sente que os resultados não foram os esperados. O motivo está no solo que, devido a falha na correção, não conseguiu oferecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas.
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