Normalmente, as técnicas empregadas no manejo químico do solo são a adubação, a calagem e a gessagem, de modo que a ferramenta mais viável atualmente para definir quais elementos deverão ser incorporados à terra e suas respectivas quantidades é a análise química do solo, realizada por laboratórios especializados.
A análise química mostra como se encontra a situação do solo em relação a:
1. Alumínio trocável (acidez trocável) e acidez potencial (H+Al).
2. Acidez ativa ou pH.
3. Teor de matéria orgânica.
4. Nutrientes disponíveis (P, K, Ca, Mg).
5. Análise granulométrica.
6. Condutividade elétrica.
7. Micronutrientes (Cu, Fe, Mn, Zn e B).
8. Enxofre disponível.
9. Sódio trocável.
A partir dos laudos emitidos, será possível calcular a quantidade de adubo e calcário que favorecerá a produtividade da cultura que se quer plantar, explica Guilherme Barcellos Gjorup.
As amostras de solo enviadas para o laboratório deverão representar corretamente toda a área a ser cultivada, daí a importância de coletá-las adequadamente. Se a amostra não refletir a realidade da área, os resultados gerarão recomendações de adubação e calagem ineficientes.
Antes de efetuar a coleta propriamente dita, deve-se dividir o terreno em glebas, isto é, em áreas homogêneas.
A divisão em glebas é necessária porque, normalmente, os terrenos são extensos e abrangem áreas de diferentes tipos de solo em diferentes condições de fertilidade tanto em superfície quanto em profundidade, principalmente no Brasil, onde o relevo é muito diversificado.
Dessa forma, cada gleba resultará em uma análise e, portanto, a cada uma será recomendado um manejo específico em concordância com suas características.
Isso permitirá ao profissional agrícola, seja ele agrônomo, engenheiro-agrícola ou técnico agrícola, prescrever as recomendações de fertilização e calagem adequadas para cada subárea, garantindo que recebam apenas o que necessitam e evitando que umas fiquem adubadas em excesso e outras com deficiência.
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