Cada cultura tolera conviver com determinada população de plantas concorrentes sem que um nível de dano econômico seja atingido. A partir deste nível, práticas de controle são necessárias.
Além do controle preventivo e cultural, pode ser necessário usar as formas de controle mecânico (físico) ou químico. A intensidade da concorrência depende:
a) das espécies de plantas cultivadas e concorrentes;
b) da população;
c) do espaçamento;
d) do nível dos de água, luz e nutrientes disponíveis.
Mecanismos de concorrência
Um fator adicional à competição por água, luz e nutrientes é a alelopatia, que é a inibição química exercida por uma planta sobre a germinação e, ou, o desenvolvimento de outras.
Níveis de competição:
surgem da capacidade de absorver água, luz e nutrientes,
Alelopatia: surge da síntese de substâncias químicas, nocivas à planta de interesse, a partir das plantas concorrentes.
Juntos, tais mecanismos de concorrência reduzem a produtividade das culturas, em média, em 40 %. Adicionalmente, além destes danos, pode-se atribuir parte do prejuízo às pragas e doenças hospedadas nas plantas concorrentes.
Formas de controle
Dentre as formas de controle que fundamentam o manejo integrado, são exemplos:
1- Controle preventivo: cuidados com a infestação na escolha da área, equipamentos, substratos, adubos orgânicos, etc. Barreiras para os ventos e a água superficial das chuvas;
2- Cultural: variedades adaptadas; espaçamento; época de plantio (escape); calagem, adubação e irrigação localizada; cobertura verde ou morta;
3- Mecânico ou físico: “arranquio”; capina e roçada manual, por tração animal ou mecanizada;
4- Biológico: principalmente baseado na alelopatia;
5- Químico: herbicidas. Observar: nível de dano, receituário agronômico (tipo de herbicida, definição do princípio ativo, registro para a cultura, dose, normas de aplicação, equipamentos de proteção individual, recolhimento da embalagem, verificação dos resultados, etc.).
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