A análise de solo é umas das etapas primordiais que influência diretamente no resultado final da produção de qualquer cultura. Mas antes da análise, a coleta de solo bem-feita é também a etapa que resultará em uma análise de solo confiável.
A COLETA PARA ANÁLISE DO SOLO
Muitos produtores coletam o solo sem antes pesquisar com algum técnico o procedimento correto sobre a coleta e acaba fazendo de qualquer jeito, coletando só a superfície ou coletando uma única subamostra, resultando em uma análise que não representa a realidade daquele solo.
Para fins de uma ótima correção de solo, o numero mínimo de coletas de subamostras em uma área, seja qual for o tamanho do talhão, estatisticamente é de 20 pontos para formar uma analise composta com o mínimo de erro possível. Só que na pratica, é muito difícil de acontecer pelo tempo que isso toma do produtor e do profissional. Mas no mínimo do mínimo, pelo menos de 7 a 10 subamostras bem distribuídas tem que ser coletadas para um bom resultado.
IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE
Quanto à importância da análise, destacam-se o uso correto das quantidades de corretivos e fertilizantes no solo. Por ex: o produtor vai reformar a pastagem degradada com solo ácido e vai aplicar 3 t/ha de calcário, sem fazer análise de solo. Depois entrara com uma adubação de semeadura em torno de 300 kg/ha de 4-30-10, mais 200 kg/ha do 20-05-20 em cobertura.
Se o mesmo tivesse feito uma análise absorção de alguns nutrientes como o fósforo quede solo, onde que nessa análise pedisse apenas 1500 kg/ha de calcário, ele estaria economizando tanto no calcário quanto no fertilizante, porque o excesso de calcário prejudica a é um dos nutrientes mais caros que tem no mercado.
Assim o cálcio em excesso no solo, juntamente com a adubação de semeadura, em torno de 50 dias após a calagem, vai indisponibilizar o nutriente para a forrageira, afetando seu desenvolvimento.
Outro exemplo da importância da análise é quando o produtor vai investir pesado na adubação sem fazer a calagem ao mesmo tempo sem saber se o solo está ácido precisando de correção. O mesmo aplica uma dose alta de adubação fosfatada e, o hidrogênio presente no solo acaba segurando esse fósforo, deixando indisponível para a planta. Depois o produtor fala que o adubo não foi bem ou que a dose foi pouca.
Todo produtor deve considerar a análise de solo como um investimento e não um custo, pois sabendo como está seu solo, saberá como manejá-lo adequadamente, utilizando o fertilizante e corretivo melhor, na hora certa, no local certo e na dose adequada, garantindo produção com sustentabilidade.
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