Existem várias maneiras diferentes de se implantar um gramado. Os três métodos que têm se mostrado mais práticos e que apresentam melhores resultados são: através de sementes, a partir de placas ou tapetes, e por intermédio de “plugs”.
Porém, para cultivar grama de forma eficiente, para que haja um bom desenvolvimento dos gramados, é necessário que haja circulação de ar nos solos, água suficiente, mas não exagerada, e suplementação de nutrientes. Sendo assim, o solo ideal para os gramados é o areno-argiloso, convenientemente suprido de nutrientes.
Então, vale a pena, antes de qualquer iniciativa, fazer uma análise cuidadosa do solo. O esforço despendido no bom preparo do solo, será compensado por um gramado que permanecerá bonito e saudável por anos a fio. E isto vale para qualquer tipo, seja ele plantado a partir de sementes, mudas, placas ou tapetes de grama.
Para a realização da análise do solo, por sua vez, deve-se retirar amostras do terreno onde o gramado será implantado, pelo menos três a seis meses antes do plantio. A amostra do solo é levada até um laboratório de análise química, que indicará a necessidade de calagem e os teores de nutrientes do terreno.
Propagação e plantio
Como dito anteriormente, as formas mais comuns de propagação e plantio de gramados são: através de sementes, a partir de placas ou tapetes, e por intermédio de “plugs”.
1. Propagação por Sementes
A formação de gramados por sementes tem a vantagem do baixo custo, mas o problema é a quase inexistência de sementes de gramas nobres no mercado brasileiro. Pode-se encontrar a semeadura em taludes de autoestradas para proteção contra erosão, feita pelo sistema de hidrossemeadura e, quase sempre, consorciando gramíneas com leguminosas rasteiras.
2. Propagação por Placas
A formação de gramados por placas e tapetes é o mais rápido e prático que existe, embora seu custo seja igualmente o mais alto. O risco é que, na maioria das vezes, trata-se de placas retiradas de pastagens, quase sempre infestadas de ervas daninhas e não cultivadas propriamente para esta finalidade.
3. Propagação por Tapetes
Os tapetes, ao contrário, são cultivados com técnicas especiais, que inclui até a sua retirada do solo por meio de máquinas, de forma a terem espessuras iguais e medidas padronizadas. Para trabalhar com este método, o terreno deve ser nivelado e levemente umedecido antes do plantio. Em áreas inclinadas, o plantio deve ser iniciado no ponto mais baixo do terreno, e as peças instaladas na diagonal, de modo que suas junções formem um ângulo em relação à inclinação, como forma também de evitar a erosão.
4. Propagação por Plugs
Este método de propagação vegetativa é bem mais econômico e permite a utilização de gramas nobres, de adaptação testada e comprovada. Para se produzir os plugs, retiram-se placas do gramado de onde se pretende fazer a reprodução. Este trabalho é muito simples e pode ser realizado com uma simples enxada. No viveiro, os plugs devem receber os tratos culturais necessários, principalmente no que diz respeito à irrigação, que deve ser diária. Neste método de plantio, o que se faz é dividir o terreno em quadrados, normalmente de 30 cm de lado, e planta-se os plugs nos pontos de interseção.
A época do plantio da grama vai variar de acordo com a região. De uma forma ou de outra, antes de plantar, deve-se pensar no problema das regas. Se a irrigação for possível, em princípio toda época é boa para se plantar grama. Uma vez formado, o gramado vai necessitar de alguns tratos culturais para se manter bonito e saudável. Uma boa manutenção de gramados deve ter quatro práticas culturais: corte, irrigação, fertilização e aeração.
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