O problema de fitotoxidade é o resultado de quatro diferentes momentos, que são eles:
- Fase de adaptação ao estresse: ocorre logo após a aplicação do produto e é um período onde a planta irá utilizar mecanismos para se adequar ao produto que foi aplicado.
- Atraso no crescimento e desenvolvimento: não se adaptando a esse produto, a planta pode atrasar o desenvolvimento e encurtar o entrenó;
- Morte pontual de células: nesse momento, já podem ser observadas pontuações nas folhas da cultura;
- Necrose foliar: nesse momento ocorre a morte do tecido onde haviam as pontuações da planta que apresentou fitotoxidade.
Essas quatro etapas podem ocorrer de forma rápida, ou lenta, dependendo da condição hídrica da planta e do estágio de desenvolvimento.
Vale ressaltar que quanto maior for o estresse hídrico e em condições de altas temperaturas, a fitotoxidade será observada mais rapidamente, em cerca de dois dias, já, quando a planta não se encontra em estresse hídrico, os sintomas de fitotoxidade podem ser observados até uma semana depois da aplicação.
Para se evitar situações como essa o produtor pode realizar as seguintes atividades:
- Trabalhar com volume de calda > 130 L/ha;
- Realizar aplicações noturnas;
- Utilizar Mancozebe na mistura;
- Evitar misturas de tanque perigosas.
Na produtividade o efeito é muito relativo, pois a fitotoxidade é cumulativa, quando ocorre antes do enchimento de grãos a chance da planta se recuperar é maior, ao passo que plantas com ciclo menor a chance de recuperação da planta já é menor, mas de maneira geral, quando se trata de estresses pontuais não se tem uma queda significativa na produtividade, porém, em situações mais abrangentes pode sim acarretar em prejuízos para o agricultor.
Comentários
Postar um comentário