A pulverização agrícola é uma atividade chave dentro de qualquer propriedade agrícola, pois ela é responsável por levar os insumos que protegerão a lavoura de pragas, doenças e plantas daninhas ou até mesmo complementar nutricionalmente, dependendo do objetivo da pulverização.
Essa atividade ocorre durante todo ciclo e seu processo garante a eficiência agronômica dos produtos, trazendo maior rentabilidade ao produtor.
Na prática as empresas levam anos para posicionar um determinado produto no mercado, passando muitas vezes por vários processos regulatórios para que esteja apto a ser comercializado com instruções claras de uso e muitas vezes até com certas restrições para garantir a segurança ambiental, do operador e a sua eficiência agronômica.
O ciclo geralmente ocorre com o Engenheiro Agrônomo através de monitoramento, identificação da necessidade prescrevendo na sequência o receituário agronômico, para que o produtor adquira insumo, pulverize-o e na sequência façam uma avaliação da eficiência de controle do alvo a ser atingido.
O que ocorre é que subentendemos que o produto a ser pulverizado está sendo distribuído de maneira uniforme em determinada área pulverizada, o que na prática quase que unanimemente não ocorre de verdade.
Só para se ter uma noção a maioria das pontas de pulverização comercializadas no mercado já saem de fábrica com uma margem de erro considerada aceitável em sua vazão que normalmente é de +- 5%, determinada pela sua tabela de fabricante.
Todos os dias nas pulverizações são misturados diversos produtos químicos em uma quantidade de água denominada calda com características físico-químicas desconhecidas, pressurizado em um sistema de pulverização. Isso ocasiona muitas vezes problemas de compatibilidade, desgastes de pontas de pulverização, e até mesmo danificação de alguns componentes do pulverizador ou aeronave.
Consequentemente esses problemas ocasionam má distribuição de produtos, altera o espectro de gotas, e até mesmo pode ocasionar erro de aplicação por falta de regulagem, pelo fato desses problemas ocorrerem durante o ato da pulverização e não se ter a cultura de aferir frequentemente o instrumento de pulverização.
Com qual frequência devo fazer aferição de pontas?
É entendido que as variáveis que interferem na qualidade da uniformidade e qualidade das pontas podem variar de acordo com o tipo de material da ponta, pressão a que é submetido, tipo de material que está sendo pulverizado, qualidade da água, frequência da limpeza da pontas, pulverizadores e aeronaves.
Diante disso cada propriedade dentro de sua realidade deve iniciar com certa frequência e ir diminuindo ou aumentando o tempo de acordo com os resultados obtidos, gerando assim um histórico anual para poder definir a frequência de realização dessa atividade para o próximo ano.
Isso garante que os produtos sejam distribuídos nas proporções adequadas, de acordo com o que foi previsto antes da pulverização.
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Engenheiro Agrônomo e Gerente Comercial - Agroflux:
André Henrique da Silva.
Ótimo conteúdo, parabéns!!
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